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First Fed cut in four years fools markets

Primeiro corte da Reserva Federal em quatro anos engana os mercados

Thu, 09/19/2024 - 14:19

Após mais de uma década de taxas de juro extremamente baixas, as subidas pós-pandemia para mais de 5% foram um grande choque. Observámos a ascensão significativa do dólar americano até alcançar a paridade com o euro pela primeira vez em 20 anos, enquanto os ativos de risco, incluindo as ações, colapsaram inicialmente no ambiente de inflação elevada e incerteza.

Após a desorientação inicial (completamente compreensível) provocada pelos aumentos das taxas de juro durante vários meses, equivalentes a vários pontos percentuais, as ações dos EUA encontraram o seu ponto de equilíbrio, antes de entrarem no ciclo bullish durante o início de 2023. De facto, desde os seus mínimos locais de novembro de 2022, S&P 500 e Nasdaq 100 subiram 48% e 87% respetivamente, incluindo uma correção agregada de 5% no último mês.

Embora este desempenho seja inesperado para as ações em cenário de taxas de juro elevadas, a força do mercado de trabalho e redução da inflação, por mérito da política monetária hawkish da Reserva Federal, estabeleceu uma base fundamental sólida para o crescimento.

A Reserva Federal anunciou esta quarta-feira (18/09) que vai reduzir a sua taxa de juro dos fundos em meio ponto percentual, passando de 5,25% a 5,50% para 4,75% a 5,0%, o que causou uma grande agitação. Quais foram os motivos que justificaram este corte superior às estimativas, e qual será o impacto da redução dos custos de financiamento para as bolsas de valores e a moeda nacional dos EUA?

O primeiro corte é o mais profundo

Agora que a entidade reguladora dos EUA sente que a inflação está sob controlo, após dois meses consecutivos com números inferiores a 3% no IPC (Índice de Preços no Consumidor), a consequente redução das taxas de juro faz todo o sentido. No entanto, o mercado foi surpreendido pela proporção do corte. Na semana passada, a ferramenta FedWatch da CME indicava uma probabilidade de 69% para um corte de 25 pontos base, com uma probabilidade estimada em apenas 31% para uma redução de 50 pontos base. No entanto, considerando que este é o primeiro corte em quatro anos, é normal que a Reserva Federal pretenda criar impacto. Na verdade, o mercado já antecipava uma mudança na política monetária há mais de um ano, e as cotações nas bolsas de valores já ponderavam uma redução de 25 pontos base há imenso tempo.

Além disso, dado que não se trata apenas de uma inversão de política, já que a inflação se aproxima do objetivo de 2%, mas também de uma resposta ao enfraquecimento do mercado de trabalho e à correção do mercado bolsista, a Reserva Federal tinha de fazer uma declaração clara de intenções sem ultrapassar os limites. Como referido por Jerome Powell nos seus comentários pós-reunião: "Tentamos recuperar a estabilidade nos preços sem qualquer aumento doloroso da taxa de desemprego, tipicamente associado a este nível de inflação". Isto significa que quaisquer cortes adicionais serão provavelmente menores, e poderemos ter de esperar vários meses pelo próximo. De facto, ao abordar as futuras ações da Reserva Federal, Powell afirmou que "a nossa intenção é manter as taxas neste nível". Para as ações, é provável que isso signifique valorizações modestas, sem correções mensais adicionais durante um mês que é tipicamente desfavorável para as bolsas de valores.

É só para aparar as pontas, por favor

Com tanto foco nas ações, é fácil ignorar o impacto abrangente desta decisão sobre a moeda nacional. E embora a Reserva Federal pretenda proteger o dólar das repercussões desta mudança na política monetária, alguns dos seus efeitos serão inevitáveis. O índice do dólar americano desceu inicialmente após o comunicado do corte na quarta-feira para atingir os 100,21, o seu nível mais baixo desde julho de 2023. No entanto, conseguiu encerrar o dia com uma valorização de 0,05%, nos 100,970. Parece que os comentários prudentes de Powell após a reunião conseguiram moderar o entusiasmo após o corte de meio ponto percentual.

Além disso, parece que a maior parte da redução já estava ponderada nas cotações, com a ferramenta FedWatch da CME a indicar uma probabilidade de 65% para um corte de 50 pontos base no início desta semana. Segundo as expectativas medianas da Reserva Federal, a entidade reguladora vê as taxas de juro nos 4,4% até ao final de 2024, e 3,4% até ao final de 2025, revelando um declínio mais estável e moderado em direção a um território mais familiar. A dissipação da inversão da curva de rendibilidade nas obrigações do Tesouro a 2 e 10 anos também continua na mente de Powell. Tradicionalmente, pode ser um sinal positivo que facilitaria cortes adicionais. No entanto, segundo provas recentes, esses dados podem indicar uma recessão quando combinados com uma política monetária dovish do banco central, e a FED irá certamente proceder com imensa cautela para garantir o crescimento pretendido de 2% no PIB. No entanto, desde que a taxa de desemprego permaneça controlada, é razoável antecipar a estabilidade contínua do dólar no seu nível atual.

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